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Conversas, Café & Sorrisos

Atreve-te a ser tu mesmo todos os dias!

Atreve-te a ser tu mesmo todos os dias!

Conversas, Café & Sorrisos

23
Ago17

Que o jardim público não incomode o cocó (do cão)


Ana Rita 🌼

Olá olá ontem passou-se uma coisa que me incomoda profundamente passo a explicar.

Ontem quando vinha a caminho de casa - que é mais ou menos 1km - fiz o caminho como sempre pelo interior do parque urbano da minha cidade.

 

Vinham duas senhoras na casa dos 60 anos com um cão pequeno/médio porte solto que lá vinha na sua vidinha na procura do sítio ideal para fazer o seu cocózinho.

O cão lá encontrou o pupps spot e toca de fazer o serviço (na relva onde brincam algumas dezenas de crianças todos os dias) e as senhoras param, olham, rodam nos calcanhares e continuam em paço mais lento sempre em amena cavaqueira caminho fora.

Eu pensei cá para mim "devo de estar a ver mal" e abrandei o passo para ver o que elas faziam. Quando se aperceberam que o bobby já tinha acabado chamaram o cão e continuaram.

Na boa, o cagalhoto ficou ali espetado na relva (aquela das crianças mas isso não interessa nada).

 

Eu: Olhe minha senhora...

(ignoraram-me)

 

Eu: Olhe minha senhora deixou cair uma coisa.

Pararam as duas olharam primeiro para o caminho (aparentemente nada no chão alem de pedras e terra) depois para mim com um ar confuso

 

Eu (de forma audível - haviam várias pessoas a passear no parque): Sim minha senhora, deixou cair o cocó do seu cão ali na relva que também é das crianças.

 

E apontei para  exacto sitio a poucos metros estava o cagalhoto do próprio do bobby da senhora espetado na relva (bem visível).

A senhora como é óbvio começou a procurar aquilo que sabia perfeitamente que não tinha OS SACOS na bolsa - neste momento já haviam várias pessoas a olharem para ela - muito encavacada.

 

Ela: ah não trouxe sacos - vira-se para a outra - tens aí alguma coisa?

A outra senhora respondeu com um aceno que não tinha.

 

Eu abri a minha mala - ando sempre com um saco transparente - e entreguei-lhe o saco e continuei o meu caminho.

(mas sempre a olhar por cima do ombro a ver se ela ía ou não apanhar o cagalhoto... E FOI)

É por estas e por outras que uma pessoa quer passear os cães em paz num parque ou na praia e NÃO PODE porque por uns pagam os outros.

 

31
Jan17

Coisas que acontecem (NOOOOT)


Ana Rita 🌼

Olá a todoooooos, sim eu sei tenho andado desaparecida mas anda dificíl entre trabalho e projectos novos. 

E nada melhor que vir aqui ao cantinho contar-vos a peripécia do meu fim de semana - ora leiam e riam-se! 

 

No domingo depois de tomar o pequeno almoço e vestir e tal eu e o esponjo lá largá-mos a preguiça e decidimos que ía-mos beber um café e comprar os essenciais da semana.

Toca de meter a mala ao ombro pegar nas chaves do carro do esponjo que tem TOOODAS as chaves e fechar a porta.

Qual não é o meu espanto quando olho para o porta-chaves do men e nada de chaves de casa.

A boa da Rita toca de procurar as suas bem ditas chaves na mala... NAAADAAA.

 

Eu no 3º andar ele no 1º - Mor as tuas chaves de casa? 

P. para automáticamente de descer degraus e começa a subir - Estão no porta chaves do Punto.

Eu a ficar de todas as cores - E o porta chaves do Punto?

P. chega ao pé de mim - Está em casa! As tuas chaves?

Eu a tentar respirar - Estão em casa e agora? Não temos chaves extra em casa de ninguém.

Silêcio.

Olhares...

Silêncio.

Como a nossa fechadura é daquelas velhinhas toca de tentar abrir com cartões, um clips e tudo o que estava ao nosso alcanse.

Até que o P. se passa e dá uma pezada na porte e VOILÁ porta abre-se. 

Tudo para dentro outra vez, o P. a remediar os estragos e tal...depois de 1h de volta daquilo lá está tudo OK outra vez o P. em brasa e tal.

Rita: Bem onde estão as chaves do Punto?

P.: Não sei, vamos procurar.

Toca de correr a casa toda na demanda das chaves e tal...o P. a desesperar e mais um bocadinho... nada de chaves em lado nenhum e tal e até que... PÁRA TUDO!

Rita: Olha lá, quais eram as chaves que estavam na porta?

P.: Não eram as tuas?

Rita: Não as minhas estão no cestinho onde as deixei na sexta.

P.: Então...só podiam ser as minhas chaves!

Rita: Ora, vê-lá dentro dos bolsos do teu casaco...é que foste tu que abriste a porta.

P. procura num bolso...NADA....

P. procura no outro e... sim é verdade minha gente ele "arrombou" a porta da própria casa e deu conta da fechadura COM AS CHAVES NO BOLSO.

 

E pronto lá fomos nós para as compras...ele cheio de vontade de se espancar e eu a partir-me a rir com a situação.

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08
Nov16

Coisas que me acontecem...e odeio!!


Ana Rita 🌼

Sou uma pessoa distraída por natureza e há coisas que me acontecem (mais vezes que as que gostava) e que não consigo evitar.

 

- Estar a tomar uma banhoca quente (sobretudo de inverno) e de repente, puffff acabou-se o gás

- Apagar as luzes todas e ir em direcção à cama e dar uma traulitada com um joelho ou com o pé num dos pés da cama F#"$/()O=?

- Sair de casa "a horas" e chegar ao trabalho atrasada

- Sair de casa, primeira paragem café. Ao mexer o dito cujo pufffff...uma nódoa na camisola e no chance de voltar atrás.

- Fazer um risco MARAVILHOSO no olho esquerdo e quando vou fazer o do direito... fica tudo esborratado 

- Sair de casa com um lindo dia de sol ...logo sapatos abertos e quando me dou conta está a chover a potes e molho os pés todos

 

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E vocês digam-me lá o que é que mais vos irrita?

 

 

11
Out16

Os dois lados das mesmas histórias/estórias


Ana Rita 🌼

Quando nos acontece alguma coisa na vida, normalmente uma situação infeliz ou menos benéfica para nós, temos a tendência a culpabilizar os outros ou o mundo por aquilo que nos acontece.

Assumi-mos à partida que o erro foi dos outros e estamos tão condicionados por nós próprios, tão zangados ou injustiçados que não damos oportunidade aos outros de se justificarem ou de nos tentarem mostrar o "outro lado da situação".

Antes de mudar de casa para onde estou agora - sitio de onde sai o transporte da empresa - chegava a estar ás meias horas ou mesmo uma hora à espera que o dito transporte chega-se ao ponto de encontro (Na Gare em Lisboa) - ora eu esperava e desesperava, muitas vezes ao frio e à chuva.

A pessoa que conduzia justificava-se com o trânsito e que saía de casa super cedo sempre e nunca conseguia estar a horas...e eu pensava "pois pois, é a caminha que está quentinha e o resto que se lixe".

Hoje em dia continuo a fazer o mesmo trajecto mas a partir do Ponto A (inicio do trajecto) para o Ponto B (Gare do Oriente) e percebi que o horário de saída influência muito mesmo mas que há dias que saímos a horas e parece que decidiu tudo ir para Lisboa de carro.

 

Ora, como esta, tantas outras coisas que acontecem e das quais eu tomo o meu próprio partido logo à cabeça. Esta é uma das lições que tiro da minha vida ... tal como a moeda, também as histórias/estórias têm duas faces!

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